Fotossíntese C3 com fotorrespiração e C4 não

Fotossíntese fase fotoquímica (clara) no TILACOIDES

  1. Absorção de luz: A fase clara da fotossíntese ocorre nos tilacoides dos cloroplastos, onde moléculas de clorofila e outros pigmentos capturam a energia da luz solar.

2. Fotólise da água: A luz absorvida pelos pigmentos energiza os elétrons na molécula de clorofila, que são então transferidos para uma cadeia transportadora de elétrons. Enquanto isso, a água (H2O) é dividida pela enzima fotossistema II (PSII) em íons de hidrogênio (H+), elétrons (e-) e oxigênio (O2). O oxigênio é liberado como subproduto.

3. Produção de ATP: A energia liberada pelos elétrons que percorrem a cadeia transportadora de elétrons é usada para bombear prótons (H+) do estroma para o espaço do tilacoide, criando um gradiente de prótons. Esse gradiente de prótons é então usado pela ATP sintase, uma enzima presente na membrana do tilacoide, para produzir ATP a partir de ADP e fosfato inorgânico (Pi). Esse processo é conhecido como fosforilação oxidativa.

4. Transferência de elétrons: Os elétrons excitados no fotossistema II (PSII) são transferidos para o fotossistema I (PSI) por uma série de proteínas transportadoras de elétrons.

5. Produção de NADPH: No fotossistema I (PSI), os elétrons excitados são novamente energizados pela luz e transferidos para uma molécula transportadora chamada NADP+, junto com íons de hidrogênio (H+), para formar NADPH. O NADPH é uma molécula transportadora de elétrons e de hidrogênio reduzido que será utilizado nas reações da fase escura da fotossíntese.

Fotossíntese fase química (escura) no ESTROMA

  1. Fixação do carbono: O processo de fixação do carbono é catalisado pela enzima RuBisCO (Ribulose-1,5-bisfosfato carboxilase/oxigenase). O dióxido de carbono (CO2) atmosférico é capturado e combinado com uma molécula de ribulose-1,5-bisfosfato (RuBP), formando temporariamente um composto instável de seis carbonos que se divide instantaneamente em duas moléculas de 3-fosfoglicerato (3-PGA).
  2. Redução de 3-PGA a PGAL: As moléculas de 3-fosfoglicerato (3-PGA) são então reduzidas a gliceraldeído-3-fosfato (PGAL) pela ação combinada do ATP e do NADPH. Durante essa etapa, cada molécula de 3-PGA recebe um fosfato adicional do ATP para formar 1,3-bisfosfoglicerato, que é então reduzido pelo NADPH, resultando em PGAL.
  3. Produção de PGAL: O PGAL é o produto principal da fase escura da fotossíntese. Uma parte do PGAL é usada para regenerar o RuBP, enquanto o restante pode ser utilizado na síntese de carboidratos como glicose e outros compostos orgânicos.
  4. Regeneração de RuBP: Uma série de reações consome ATP para regenerar a molécula de RuBP, permitindo que o ciclo de Calvin-Benson continue. Isso envolve várias etapas que reorganizam e modificam as moléculas intermediárias, resultando na regeneração do RuBP, que está pronto para receber mais moléculas de CO2 e iniciar novamente o ciclo. Essa regeneração é fundamental para manter a continuidade do ciclo de Calvin-Benson.

Fotossíntese C3 – 3cfosfoglicerato

  1. Fixação de carbono
  1. Redução
  2. Regeneração da Ribulose 1,5 bifosfato RuBP

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