Doenças da seringueira

latex: 50 mil produtos, de pneus a preservativos, passando por luvas cirúrgicas, catéteres, solas de calçado
- grande cadeia: dos produtores de mudas, aos beneficiadores de produtos de borracha
- maiores estados produtores hoje SP/MG
tentativa Ford na Amazônia anos 30-40
várias indústrias de pneus tentaram na década de 60 novamente na Bahia
governo incentiva anos 70-80 plantio na Amazônia, de monocultura de 75000ha onde o patogeno ocorre e o clima é favorável

na floresta: 4 seringueiras por ha
- na Fordlandia: 500/ha de mesmo clone da ásia
  - como o fungo se propaga muito facilmente, atacava uma, atacava todas

sintomas:

surge na face abaxial dos folíolos
aspecto aveludado de coloração verde-escura (assexuada)
quando tem condição favorável, recobre boa parte do folíolo e ocasiona a queda de folhas > desfolha
respondem com nova brotação
se a desfolha repetir-se várias vezes
- atraso no crescimento
- redução da producao de látex
- seca descendente (die back)
- necrose
infecção nos folíolos mais velhos ou condições climáticas não são plenamente favoráveis, as folhas não chegam a cair
mal-das-folhas ataca as fohas mais novas da seringueira
- primário: sintomas nos foliolos maduros (ascósporos)
- 5-6 dias depois dos folíolos infectados, já exibem lesões cobertas de esporulação (conídeos)
- secundário (conídeos): fase explosiva da doença, muita desfolha
- se infectares foliólos com até 12 dias de idade causam numerosas lesões no limbo e folíolos cairão (surtos severos da doença)
- plantas jovens com menos de 4 anos de idade (surtos severos da doença)
  - debilitação fisiológica das árvores sujeitas a prolongado período de déficit energético
  - alteração de mecanismos fisiológicos para atender a contínua reposição de área foliar
- condições:
  - microclima sob árvores
  - ventos
  - pleo menos 8h contínuas de orvalho
  - umidade relativa 90% por 10h consecutivas durante um período de 12 dias

Controle:

plantio em locais desfavoráveis ao patógeno
de Campinas: desenvolveu um zoneamento climático e definiu como apta SP, MG, GO, MS e RJ
- áreas com deficiência hídrica
- baixa umidade
- faixa restrita litoral SP e Paraná (sujeita a algumas épocas de muita umidade)
controle biolóico: fungo hiperparasita Dicyma pulvinata
controle químico: pulverizações caras

PPT aula:

Segundo PDF