9. Cordados

  • Zoologia

Definição de cordados: monofilético

  • notocorda: bastonete flexível formando de um tecido conjuntivo modificado com fibras colágenas que funciona como eixo de sustentação inicial da musculatura de locomoção em qualquer ser vivo deste grupo. Essa estrutura pode permanecer em alguns indivíduos, mas é substituída nos vertebrados pela coluna vertebral; novidade evolutiva | APOMORFIA
  • tubo nervoso dorsal: acompanha notocorda, ficando acima dela; até então o tubo nervoso era ventral (no ventre);
  • fendas faringianas: elas somem ao longo do nosso desenvolvimento porque se transformam em outras estruturas; a faringe é a parte da garganta imediatamente atrás da boca. Em peixes as fendas são modificadas para formar a brânquia. Em alguns outros cordados, as fendas fazem parte de um sistema de alimentação por filtração que extrai partículas de alimento da água em que eles vivem;
  • cauda pós-anal: antes não havia cauda; os primeiros a possuirem cauda são os cordados
  • endóstilo: sulco na parede da faringe. No sistema de Alimentação por filtragem, as espécies produzem um muco para coletar partículas de alimento, que ajuda no transporte de alimentos para o estômago.[4] Ele também armazena iodo, e pode ser um precursor dos vertebrados na glândula tireóide;

Características adquiridas de antepassados comuns:

  • pluricelulares (desde poríferas)
  • triblástico (desde platelmintos)
  • celomado (desde moluscos)
  • segmentado/tagma (desde anelídeos)
  • deuterostômio (desde equinodermata)

Taxonomia

1. PROTOCHORDATA (sem crânio):

  • A) urocordado: ascídias
  • B) cefalocordado: anfioxos

2. EUROCHORDATA (craniata):

  • A. cicloestomados (agnatos, sem mandíbula): lampreias e feiticeiras
  • B. gnatoestamados (com mandíbula):
    • I – PEIXES
      • 1. Chondrichthyes: cartilaginosos (tubarões, raias, quimeras)
      • 2. Actinopterygii ou Osteichtyes: peixes ósseos (sardinha, bagre, baiacu etc)
      • 3. Actinistia ou Sarcopterygii: peixes de nadadeiras lobadas (celacantos)
      • 4. Dipnoi: peixes pulmonados (piramboia)
    • II. TETRÁPODES
      • 1. Anfíbios (sapos, salamandras, rãs e pererecas)
      • 2. Répteis (cobras, lagartos, tartarugas, entre outros)
      • 3. Aves (galinhas, tucanos, avestruz etc)
      • 4. Mamíferos (macacos, cavalos, bois, elefantes, seres humanos etc)
        • Prototérios (ou monotremados): colocam ovos
        • Metatérios (ou marsupiais): placenta parcialmente desenvolvida
        • Eutérios (ou placentários): com placenta completa, e todo o desenvolvimento do filhote ocorre dentro do ventre da mãe.

Cambriano- 544 milhões de anos

1. PROTOCHORDATA:

A) Urochordata (primeiro bicho com notocorda): ASCÍDIA

Urocordados não possuem uma coluna vertebral, mas ainda são dotados de notocorda. Em sua maioria, são seres vivos sésseis, e recobertos por uma túnica de tunicina, uma molécula semelhante a celulose. São seres filtradores, e apresentam sistemas bem simples. Podem ser tanto assexuados quanto sexuados, com reprodução por brotamento nos assexuados.

fase larva: presença de notocorda
metamofose
  • notocorda: só na fase larval sustentado os músculos da cauda;
  • tubo nervoso dorsal: só na fase larval, na fase adulta ausente;
  • cauda pós-anal: só na fase larval;
  • fendas faríngeas perfuradas: na fase adulta, filtram plânctons do ambiente
  • endóstilo: na fase adulta, produz um sulco glandular que forma uma rede de muco, onde o alimento filtrado pelas fendas gruda-se e dirige-se até o estômago e intestino, onde os nutrientes são absorvidos
  • túnica exoesquelética: corpo é revestido por um envoltório espesso constituído do polissacarídeo tunicina (bem parecido com a celulose)
  • sifões inalante e exalante: inalante é por onde a água penetra e exalante por onde a água retorna ao ambiente
    • transportando oxigênio aos tecidos corporais e levando o gás carbônico e excreções para o exterior;
    • sistema circulatório é parcialmente aberto e o sangue penetra em grandes bolsas sanguíneas, denominadas sinusóides, onde acontecem as trocas gasosas.
  • alimentação: . Os resíduos são eliminados pelo ânus, que abrem-se no sifão exalante
  • sistema nervoso: durante a fase de larva existe o tubo nervoso, localizado dorsalmente, de onde partem nervos para diversos órgãos. Na fase adulta, esta estrutura reduz-se a um gânglio nervoso localizado sob a faringe, de onde partem os nervos.
  • reprodução: sexuada, sendo a maior parte da espécies monóica (hermafrodita). Algumas podem ter reprodução assexuada por brotamento.
  • circulação parcialmente aberta, sangue transparente (hemovanadina)

B. Cephalochordata: ANFIOXO

São animais marinhos que se assemelham a peixes, mas desprovidos de nadadeiras e com cabeça diferenciada. Medem poucos centímetros (5-7cm), vivendo soterrados na areia e deixando só a boca pra fora.

  • notocorda é permanente: ocorre ao longo de todo corpo;
  • tubo neural dorsal: dilata-se em sua extremidade anterior formando uma vesícula cerebral, dele partem ramificações para todo o corpo;
  • fendas branquiais: filtram a água que atravessa suas fendas branquiais;
  • Sua boca é envolta por estruturas que impedem a passagem de partículas demasiado grandes, e grande parte de sua digestão ocorre no meio intracelular.
  • São valiosos no estudo da embriologia, tendo em vista que seu desenvolvimento embrionário inicial é comparável ao dos seres humanos.
anfioxo
  • alimentação: filtram a água que passa pelo seu corpo através da faringe. As partículas de alimentos presentes na água aderem ao muco produzido em um sulco da faringe, o endóstilo. Este muco, com o auxílio de células ciliadas segue até o intestino, onde ocorre a digestão, já que não existe estômago.
  • respiração e circulação: sistema circulatório fechado. A nutrição e oxigenação das células são garantidas pela presença de um coração na região ventral, dos capilares sanguíneos juntos aos tecidos e dos sinusóides. Quando o sangue circula pela rede de capilares ocorrem as trocas gasosas com a água que passa pelas fendas faringianas. O gás oxigênio e alimentos são distribuídos às células e o gás carbônico e excreções são recolhidos.
  • sistema nervoso: tubo nervoso dorsal
  • reprodução: sexuada e são dióicos. As gônadas não possuem ductos, assim, quando maduras rompem e liberam os gametas em uma cavidade denominada átrio, entre o tubo digestório e a cavidade do corpo.
  • todo corpo visivelmente segmentado

2. Eurochordata (com craniata)

Vertebrados são um grupo de seres vivos extremamente diverso. Compreendem os agnatos, peixes (chondrichthyes e osteichthyes), anfíbios, répteis, mamíferos e aves. São caracterizados pela presença de uma coluna vertebral e de um crânio, capaz de proteger o cérebro. Para um grupo tão extenso, é interessante examinar agrupamentos individuais.

2A – Cicloestomados agnatha (sem mandíbula): lampreias e peixes-bruxa (feiticeiras)

Agnatos são vertebrados desprovidos de mandíbulas. Em geral, estes seres vivos não apresentam nadadeiras peitorais, e seu esqueleto é cartilaginoso, não havendo calcificação. Apresentam uma única narina e olho diferenciado. No caso das lampreias, sua alimentação se dá por parasitismo externo, ou seja, elas se prendem a peixes por sua boca repleta de dentículos e se alimentam do sangue. Apresentam fendas branquiais.

lampreia
  • notocorda persistente
  • fendas faríngeas:
  • sem maxilas
  • sem apêndices pares
  • novidade: com crânio
  • novidade: encéfalo tripartido
  • novidade: primeira aparição de material ósseo em armaduras ósseas externas ou conodontes
  • lampreia é ectoparasita (suga com sua boca redonda)
  • circulação fechada
  • respiração por branquias
  • excreção por par de rins

Considerados um dos animais mais bizarros dos oceanos, as mixinas/Myxini/peixes-bruxa/enguias de casulo ou, simplesmente, feiticeiras são peixes agnatos (juntamente com as lampreias), primitivos, sem coluna vertebral, sem escamas e com mandíbulas incompletas.

feiticeiras ou peixes-bruxa são os urubus do fundo do mar, chegam às carcaças por seu olfato desenvolvido
  • feiticeira nao tem coluna vertebral ainda, por isso nao pode ser considerado (como já foi) dentro dos vertebrata
  • recebe esse nome por produzir um muco
    • quando ameaçadas, secretam grande quantidade de muco e filamentos protéicos que se estendem em contato com a água;
    • uma feiticeira adulta consegue transformar um balde de água numa massa gelatinosa em poucos minutos
    • quando o perigo passa, a feiticeira dá um nó sem seu corpo raspando a massa de muco e depois espirra fortemente para deixar livres de suas passagem nasal
  • alimenta-se de anelídeos, moluscos, crusátceos e vertebrados mortos

Siluriano – 409 milhões de anos

PEIXES

Quatro Clados:
– Placodermes 
– Acantóidios 
– Condrícties (atuais)
– Osteicties (atuais) – actinopterígios e sarcopterígios

2B-1. gnatoestamados Chondrichthyes (mandíbula e nadadeiras pares): tubarões, raias e quimeras – cartilagionosos

elasmobranquis: tubarão, cação e raias
holocephalias: quimeras
  • notocorda: substituída por coluna vertebral cartilagionosa
  • fenda faríngea e fendas branquais laterais:
  • tubo nervoso dorsal: sua extremidade anterior diferencia-se em um encéfalo, tornando-se mais complexo em grupos superiores
  • boca ventral
  • narina de fundo cego (que não se comunica com a boca), olfato superdesenvolvido
  • linha lateral – uma estrutura mecanoreceptora
  • fígado superdesenvolvido
  • nadadeiras:
    • caudal assimétrica
  • ampolas de Lorenzini – eletroreceptor que identifica movimentos na água
  • intestino com válvulas em espiral
  • escamas placóides: origem dermo-epidérmica (parece com nosso dente), que são substituídas continuamente ao longo da vida
  • dentes peculiares e mecanismos de substituição dos dentes
  • dióico, fecundação interna, desenvolvimento direto (já nasce com cara de tubarão)
  • ovovivíparo: tem ovos, mas se desenvolvem dentro da fêmea

Tubarão: sistema sensorial e percepção de presas

  • 1o – Olfato (presa ferida ou liberando fluídos corpóreos)
  • 2o – Receptor mecânico – linha lateral e áreas sensoriais doouvido interno – (detectar vibrações “presa em agonia”)
  • 3o – Visão (presa imediatamente reconhecidas – ataque; presas não familiares são tratadas diferentemente (p. ex. homem);
  • 4o – Ataque (rostro é elevado, mandíbula sobressaem, abaixam uma pálpebra opaca (membrana nictante) e estimulado por eletrorrecepção).

Osmorregulação

Mecanismos para garantir osmorregulação (controle do equilíbrio da concentração de sais e água): armazenamento de excretas (ureia, ao contrário da esmagadora maioria de animais aquáticos, que excretam amônia) como forma de não perder água para o meio, através da manipulação de concentração de sais no meio intra e extracorpóreo. Não são seres vivos dotados de bexiga natatória como os peixes ósseos (Osteichthyes), portanto, contam com seu avantajado fígado gorduroso para manter flutuabilidade.

quimera

2B-2. Actinopterygii (nadadeiras com raios) ou Osteichthyes: peixes ósseos (com osso)

gnatostomados que apresentam pulmão ou bexiga natatória derivada do tubo digestório

Os peixes ósseos (Osteichthyes) são peixes que apresentam esqueletos ósseos, ao contrário de Chondrichthyes, dotados de cartilagem. É a vasta maioria dos peixes, e são seres vivos extremamente abundantes, representando a maior biodiversidade dentre os vertebrados.

  • notocorda: substituída por coluna vertebral óssea;
    • ossos dérmicos na cabeça (incluindo ossos bucais com dentes enraizados)
    • ossos dérmicos na cintura escapular
    • ossos endocondrais (que são ossos que substituem as cartilagens, ontogeneticamente encontradas no esqueleto interno)
  • fenda faríngea e arcos branquiais: responsáveis pela respiração e protegidos por um opérculo (que abre e fecha, por onde sai água); diferenciação dos músculos da região branquial;
  • tubo nervoso dorsal: sua extremidade anterior diferencia-se em um encéfalo, tornando-se mais complexo em grupos superiores;
  • boca frontal
  • excreção de amônia como principal excreta nitrogenada
  • linha lateral – permite movimento sincronizado
  • bexiga natatória que os confere flutuabilidade, podendo ser fisóstema (com conexão com a boca) ou fisóclista (fechada)
  • dióico, fecundação externa, desenvolvimento indireto (estágio alevino)
  • ovolíparo (coloca óvulo na água)
  • escamas
    • ciclóide: mais comum
    • ctenoide: esturjão
    • ganoide: celacanto
  • nadadeiras simétricas raiadas:
    • lepidotríquios (raios)
    • em forma de leque, com raios paralelos. Permite maior manobrabilidade

Peixes que habitam ambientes de água doce e peixes que habitam ambientes marinhos apresentam diferentes formas de osmorregulação, sendo os peixes de água doce obrigados a eliminar grandes quantidades de urina extremamente diluída e não beberem água (tendo em vista o ganho constante de água pelo meio). Peixes de água salgada, por outro lado, eliminam sal de seu corpo de maneira ativa através de células especializadas, e bebem água salgada para evitar perda de água excessiva para o meio.

2B-3. Sarcopterígeos | Actinistia (celacantos): peixes de nadadeiras lobadas

Mais antigos encontrados de sarcopterígeos ancestrais são datados em cerca de 418 milhões de anos, no começo do Siluriano, passando pelo Devoniano

Sarcopterygii são peixes ósseos com nadadeiras pares ósseas e carnudas
  • notocorda: substituída por coluna vertebral óssea;
  • fenda faríngea e arcos branquiais protegidos por um opérculo (que abre e fecha, por onde sai água);
  • proto-pulmões:
  • tubo nervoso dorsal: sua extremidade anterior diferencia-se em um encéfalo, tornando-se mais complexo em grupos superiores;
  • nadadeiras musculares com ossos articulados: pares e pélvicas possuem articulações semelhantes aos membros de tetrápodas. Distinguem-se dos peixes Actinopterygii por essas nadadeiras carnudas.
    • primeiros tetrapodomorfos: evidencias de que essas nadadeiras evoluíram de forma a possibilitar a vida na terra em anfíbios; grupo que originou os primeiros tetrápodes.
    • presença de duas nadadeiras dorsais com bases separadas é uma sinapomorfia característica que os difere de seu grupo irmão, os actinopterigios (por possuírem apenas uma nadadeira dorsal).
  • escamas: ossos lamelares cobertos por camadas de osso vascularizado e uma camada externa de queratina.
  • Duas espécies (Latimeria chalumnae Latimeria menadoensis)
  • • não possuem o maxilar
  • • cauda simétrica e com três lobos, um carnoso central
  • • movimento alternado dos apêndices pares 
  • • viviparidade
  • • considerados fósseis vivos

2B-4. Sarcopterígeos Choanata | Dipnoi: peixes pulmonados (piramboia): entre peixe e reptil

Piramboia da Amazonia, Dipnoi
  • notocorda: substituída por coluna vertebral óssea;
  • fenda faríngea, arcos branquiais e pulmões: peixes pulmonados que apresentam tanto respiração branquial quando pulmonar, ajudando a sobreviver em situações extremas, inclusive fora d’água. As brânquias são protegidas por um opérculo (que abre e fecha, por onde sai água);
  • peixes pulmonados: pulmões primitivos;
  • tubo nervoso dorsal: sua extremidade anterior diferencia-se em um encéfalo, tornando-se mais complexo em grupos superiores;
  • com coanas (narinas internas) presentes
  • duas nadadeiras laterais bem pequenas
  • uma nadadeira caudal fina
  • Atualmente os peixes pulmados vivem apenas na Africa, América do Sul (Amazônia) e Austrália.

Devoniano- 360 milhões de anos

TETRÁPODES

O termo tetrápode é adotado para todos os vertebrados que possuem apêndices pares (peitorais e pélvicos) modificados em membros e que apresentam cintura peitoral não fusionada ao crânio. Estão incluídos também neste grupo os vertebrados cujo ancestral direto apresentava essas características, mas que derivaram em formas ápodas, como é o caso das serpentes, cobras-cegas e cobras-de-duas-cabeças.

Os primeiros tetrápodes foram animais mais aquáticos do que terrestres, capazes de respiração na água similar a dos peixes, mas que, ao mesmo tempo, tinham também pulmões como seus ancestrais, os peixes pulmo- nados. É provável que as pressões geradas por competidores e predadores no ambiente aquático possam ter contribuído para a saída destes animais da água para a terra. Ao contrário do ambiente aquático, o terrestre pos- suía uma enormidade de nichos vagos, prontos para serem ocupados. Não existiam vertebrados terrestres que pudessem competir por recursos, ou mesmo predadores especializados no grupo, o que pode ter favorecido a sobrevida em terra dos primeiros tetrápodes.

Número de dígitos: polidactilia nos primeiros tetrápodes

• Acanthostega: 8 (mão e pé)
• Ichthyostega: 7 (pé, mão desconhecida)

2C-1 – Amphibia ( urodelos | salamandras | anuros | sapos, rãs e pererecas | ápodos | cecília cobra-cega )

perereca, olha a patinha com ventosas para escalar

Em Amphibia, começa a conquista do ambiente terrestre e são parte de um processo transicional, com fase aquática (jovem) e fase terrestre (adulto). Após sofrerem metamorfose, os anfíbios podem deixar a água e viverem em ambiente terrestre. No entanto, essa superação não é total.

  • notocorda: substituída por coluna vertebral óssea;
  • fenda faríngea e pulmões: fendas desaparecem durante metamorfose para fase adulta
    • bucofaríngea (coana): quando jovens, vivem em água doce, fazem respiração branquial e eliminam amônia como excreta principal;
    • respiração cutânea (70%) e pulmonar: auxilia no suprimento da demanda gasosa, uma vez que o pulmão pouquíssimo eficaz (ajuda a inflar e subir na água). Sua pele deve estar sempre úmida e, com isso, não podem se distanciar totalmente de corpos d’água e aventurar-se em ambientes muito secos.
  • tubo nervoso dorsal: sua extremidade anterior diferencia-se em um encéfalo, tornando-se mais complexo em grupos superiores
  • olhos com pálpebra: para manter o olho lubrificado quando estão no ambiente terrestre (novidade)
  • tímpanos: primórdio da audição
    • machos vocalizam
  • glândula paratoide (veneno), atrás dos olhos: ele nao injeta, entao nao é peçonhento; ele é venenoso, para se proteger
  • língua protáctil: sit and wait, grudenta e viscosa
    • glândulas de muco, protegem a pele
  • quando adulto excreta de ureia, composto menos tóxico e menos solúvel, mais adaptado a uma vida terrestre.
  • reprodução ainda é totalmente dependente da água, tendo em vista que a vida dos imaturos é aquática. Sendo assim, a conquista do ambiente terrestre por parte dos anfíbios é apenas parcial.
    • dióico com processo de ritual de acasalamento, abraço reprodutivo chamado amplexo, liberação de óvulos, fecundação externa (água), desenvolvimento indireto (fase girino, respiracao branquial nesta fase) > realizam metamorfose
  • Ectotérmicos: temperatura depende do ambiente

Carbonífero- 290 milhões de anos

2C-2 – Repteis (cobras, lagartos, tartarugas, entre outros)

  • verdadeira conquista do ambiente terrestre;
  • grupo parafilético: porque as aves sao tiradas do grupo qdo falamos repteis, criando um grupo que nao é verdadeiro. Ordens:
    • chelonia (com carapaça, crescimento da coluna vertebral + plastrão, crescimento do externo): tartaruga que são marinhas , cágado que sao de agua doce, jabuti que sao terrestre
    • squamata (corpo coberto por escamas): serpentes “cobras” e lagartos
    • crocodilianos: crocodilos e jacarés (sem dentes inferiores aparentes)
    • rhycocephalia: tuataras
  • notocorda: substituída por coluna vertebral óssea;
  • fenda faríngea apenas na fase embrionária
  • pulmões parenquimatoso e respiração exclusivamente pulmonar: pulmões mais eficientes, permitindo o abandono da respiração cutânea, o que por sua vez permite que a pele destes seja revestida por fortes escamas impermeáveis, que impedem a perda de água para o meio.
  • tubo nervoso dorsal: sua extremidade anterior diferencia-se em um encéfalo, tornando-se mais complexo em grupos superiores
  • pele queratinizada: impermeável (novidade evolutiva), para segurar água dentro do corpo
  • ectotérmicos (temperatura corporal dependente do meio externo) e pecilotérmicos (temperatura varia de acordo com o dia)
  • desenvolvem a estrutura do ovo com casca e âmnio, que permite sua independência do meio aquático para reprodução.
  • olhos com glândula lacrimal (lágrimas de crocodilo) e membrana nictitante (que fecha o olho na horizontal)
  • esqueleto destes seres vivos é completamente ossificado
  • excreção de ácido úrico
  • fecundação interna, desenvolvimento direto, ovo amniótico, alguns desenvolvem o ovo dentro de si, outros o ovo fora, mas de toda forma já sai o bicho pronto inteiro pequenininho.

2C-3 – Aves, do grupo dos dinos

  • conquista do ar
  • grupos:
    • paleognathes (ratitas) e sem carena (ema e avestruz)
    • neognathes (carinatas) com carena (voo)
  • notocorda: substituída por coluna vertebral óssea;
  • fenda faríngea apenas na fase embrionária
  • pulmões dotados de sacos aéreos com bastante ar quente (tendência a subir), que, ao inflarem, diminuem a densidade do animal, permitindo maior facilidade para o voo.
  • tubo nervoso dorsal: sua extremidade anterior diferencia-se em um encéfalo, tornando-se mais complexo em grupos superiores
  • homeotérmicos (novidade): mantendo a temperatura interna constante | endotermia: capacidade de regular a própria temperatura, devido a um alto metabolismo
  • presença de penas: auxilia na aerodinâmica (como as penas das asas) e no equilíbrio (penas da cauda), facilitando o voo do animal, também funciona com termoregulador
    • glandula uropigiana: impermeabilização das penas
  • membros modificados em asas
  • bico córneo (sem dentes)
  • ossos pneumáticos: ocos, dotados de orifícios que permitem passagem de ar aquecido (com tendência a subir), conferem resistência e leveza ao esqueleto desses seres vivos
    • clavicula unida – osso da sorte
  • esterno é expandido, formando uma quilha, abrindo espaço para a inserção de músculos peitorais mais desenvolvidos e capazes de movimentar as asas, apêndices geralmente adaptados ao voo.
  • ausência de uma bexiga urinária também auxilia em reduzir o peso das aves, e resulta em constante eliminação de fezes junto a ácido úrico (excreta nitrogenada das aves)
  • perda de estrutura: sem dentes, sem bexiga, sem intestino grosso.
  • excreção de ácido úrico.

2C-4 – Mammalia

  • notocorda: substituída por coluna vertebral óssea com 7 vertebras cervicais;
  • fenda faríngea apenas na fase embrionária
  • pulmões alveolares e respiração exclusivamente pulmonar
  • tubo nervoso dorsal: sua extremidade anterior diferencia-se em um encéfalo, tornando-se mais complexo em grupos superiores
  • homeotérmicos: mantendo a temperatura interna constante | endotermia: capacidade de regular a própria temperatura, devido a um alto metabolismo;
  • glândulas mamárias: produzem leite para o filhote; lactação: glândulas ausentes em machos de marsupiais, presentes em machos de monotremados e placentários; mamilos somente presente em marsupiais e placentários
  • glândulas sudoríparas
  • glândulas sebáceas
  • diafragma
  • hemáceas anucleadas
  • pelos em alguma fase do desenvolvimento;
  • mandíbula composta por um osso, dentário
  • Ouvido médio composto por 3 ossículos: martelo (articular), bigorna (quadrado), estribo (columela)

São divididos em três grupos:

  1. Prototérios (ou monotremados): São mamíferos que colocam ovos, com casca e anexos embrionários, pois não apresentam placenta. São representados pelos ornitorrincos, equidnas.
  2. Metatérios (ou marsupiais): São mamíferos com placenta parcialmente desenvolvida, porém ela não suporta o desenvolvimento embrionário até o final da gestação. Por isso, os animais apresentam uma bolsa, chamada de marsúpio, onde os filhotes terminam o seu crescimento. São representados pelos gambás, cangurus e coalas, dentre outros.
  3. Eutérios (ou placentários): São mamíferos com placenta completa, e todo o desenvolvimento do filhote ocorre dentro do ventre da mãe. São representados por primatas, ruminantes, baleias e golfinhos, felinos, dentre vários outros.

PDF Tetrápodes: Origem e Evolução

Aulas profa:

Protocordados

Craniatas e primeiros vertebrados

Primeiros Gnathosmados e condrichthyes

Primeiros Osteichthyes e Sacopterygii e Dipnoi

Aula tretapoda

Aula Mammalia

Saiba mais:

Introdução cordado

Protocordados: urocordados, cefalocardados e Agnatos

Eurochordatos: peixes

Tetrápodes: anfíbios

Tetrápodes: reptéis introdução

Tetrápodes: serpentes

Tetrápodes: aves

Tetrápodes: mamíferos

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