Estudos e gestão de Bacias Hidrográficas

O processo de gerenciamento de bacias hidrográficas fornece instrumentos capazes de orientar o poder público e a sociedade na utilização e monitoramento dos recursos ambientais, sejam eles naturais ou antrópicos, no âmbito de uma BH, sempre com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável.

Existem algumas vantagens e desvantagens na adoção de BH como objeto de estudo, planejamento e gestão dos recursos hídricos:

  • VANTAGENS: o fato de a rede de drenatgem de uma bacia ser capaz de indicar relções de causa-efeito, especialmente quando envolvem o meio hídrico;
  • DESVANGEM: nem sempre os limites municipais e estaduais respeitam os divisores da bacia, fazendo com que existam duas unidades de planejamento: uma unidade ambiental + uma unidade territorial (limites políticos), sendo que esta última constitui a unidade oficial.

BASES DE GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

  • base técnica: deve ser composto por equipe com vários graus de escolaridade, pra assegurar confiabilidade e eficácia.
  • visa garantir o conhecimento:
    • dos regimes dos rios e suas sazonalidades,
    • dos regimes pluviométricos das diversas regiões hidrográficas
    • mais uma série de informações do ciclo hidrológico
  • para a elaboração de instrumentos importantes onde a água é insumo dos processos como:
    • PLANOS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS,
    • PLANOS DIRETORES DE BACIAS,
    • PLANOS REGIONAIS DE RECURSOS HÍDRICOS,
    • PLANOS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E SETORIAL
  • pode incluir:
    • montagem da rede de monitoramento hidrológico
    • coletar e tratar as informações no tempo e espaço, includo redes pluviométricas, fluviométricas, hidrogeoquímicas, evaporimétricas e piezométricas (pressão dos aquíferos, de águas confinadas)
  • BASE LEGAL:
    • o gerencialmento dos recuros hídricos deve ser embasado em sólidos fundamentos legais e contar sempre com o apoio jurídico. As leis relativas aos recursos hídricos constituem importantes instrumentos de gestão que o gestor deve ter constantemente ao lcante.
    • compete também ao gestor, em matéria legal, conhecer objetivos e estruturas dos órgãos, organismos e associações que de alguma forma tratam da oferta, uso, controle e conservação dos recursos hídricos.
  • ORDENAMENTO INSTITUICIONAL
    • temdo em vista os domínios e os usos da água, bem como as diversas organizações governamentais e não governamentais ocupados com a questão hídrica, deve-se
    • estabelecer uma forma sistêmica de gerenciamento dos recursos hídricos, adotando a composição de colegiados em diversos níveis, seguindo a estrutura básica:
      • colegiado superior
      • colegiados de bacias hidrográficas
      • apoio técnio
      • apoio administrativo
  • Está estrutura básica poderá ser utilizada aos níveis estadual, federal e internacional.
  • Colegiados intermediários, câmaras técnicas, braços executivos de colegiados de bacias, tais como agências de bacias, também poderáo ser criados dependendo da peculiaridade das áreas e questões fundamentias a serem tratadas.
  • O gerenciamento dos recursos hídricos deve envolver a consideração de uma grande quantidade de objetivos (econômicos, ambientias, sociais etc)
  • a atividade de planejamento mostra-se complexa e interdisciplinar visando a avaliação prospoectiva das demandas e das disponibilidades desse recurso e sua alocação entre usos múltiplos, de forma a obter benefícios econômicos e sociais”, que não aconteçam apenas na criação e instalação do processo de gestão, mas que seja concebido para ser duradouro e para isso tem que apresentar condições de absorver as alterações antrópicas, sem que isso causa problemas com a gestão da bacia.

Grande parte das dificuldades no gerenciamento das bacias hidrográficas está na sua origem ligada à natureza institucional, “pois a adequação administrativa “água-meio-ambiente” é de difícil solução, haja visto a disparie de organismos que tratam de recursos ambientais.

Lei 9433/1997

  • estabelece a Política Nacional de Recursos Hídricos, surge como norteadora das atividades de planejamento, gestão e fiscalização dos recursos hídricos, atribuindo responsabilidades diferentes às diferentes agêncas e organismos de fiscalização e gerenciamento ambiental

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